A turma do 9º ano do Ensino Fundamental entrevistou Jorge Tadeu Pires da Costa Júnior sobre vício em videogames, LEIA A ENTREVISTA NA INTEGRA.
Entrevistadores – Quando o vício começou?
Prof. Jorge – A minha primeira lembrança foi por volta de 11 anos de idade, quando eu ganhei o meu primeiro aparelho, que foi um Dynavision e um Atari, do meu primo rico e a partir daí nunca parei de jogar.
Entrevistadores – Como você consegue conciliar a sua vida social com a virtual?
Prof. Jorge – Eu cheguei ao ponto de ter que guardar o meu PS4 na caixa, trancafiado.Ele não fica mais no raque, porque tive dificuldade de conciliar o meu trabalho com os jogos.
Entrevistadores – Qual a média diária de tempo que você gasta jogando?
Prof. Jorge – Agora que eu estou fazendo essa “desintoxicação” eu não tenho jogado mais semanalmente. Quando jogava diariamente, era por volta de oito horas.
Entrevistadores – Qual o custo do seu vício?
Prof. Jorge – Eu pago anualmente o valor da PSN que é por volta de R$130,00, mais o valor dos jogos, que em média é de R$200,00, mais manutenção de manete, que deve dar anualmente, no total, em torno de R$400,00.
Entrevistadores – Como você lida com os julgamentos sociais? E familiares?
Prof. Jorge – É muito complicado depois que você casa… Fica estranho você ser pai de família, esposo e gostar tanto de jogar. Meu pais nunca tiveram problema com isso, mas minha esposa tem problema com isso (SIC). Achei que ela seria mais compreensiva…
Entrevistadores – Você se percebe com personalidades diferentes no mundo virtual e real?
Prof. Jorge – Só jogando FIFA, porque FIFA faz raiva na gente. É tipo num estádio no qual não há uma lei ética e você pode xingar todo mundo, praticar bullying etc.